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A Competição Monetária: como convergimos no melhor dinheiro

                                    
                                

Autor: Tomás Santiago


  1. Paula Vadinho says:

    Para todos sem exceção: estudem Bitcoin, depois comprem Bitcoin e terão um futuro risonho. Não sou eu que o digo, é a matemática. Não me critiquem agora, critiquem me daqui a 10 anos, se conseguirem.
    A verdade é que quem me criticou há 10 anos, agora não critica.

  2. Max says:

    Há uma questão de base, que o autor do texto, os bitcoineiros e outros criptomoedeiros não percebem: a principal criação de moeda não se dá com a colocação das notas e moedas em circulação – dá-se através da concessão do crédito bancário.
    Para se perceber é necessário saber, pelo menos o que são os agregados monetários:
    – M0 – Base monetária: moeda física (notas e moedas em circulação, em poder do público) + reservas bancárias
    M1 – Moeda física em poder do público + depósitos à vista
    (Há outros agregados – M2, M3 e M4, somando sucessivamente, depósitos a praz, títulos, fundos de investimento e outros títulos).
    Isto é que é importante reter – quando um banco comercial concede um crédito bancário há criação de moeda. Ao aprovar um empréstimo bancário não entrega dinheiro físico ao cliente (não aumenta M1) mas credita o valor do empréstimo bancário na sua conta bancária (aumenta M2, depósitos à ordem). Este novo dinheiro, escritural, pode ser usado para pagamentos e transferências, tal como o dinheiro físico.
    Os textos bitcoinistas situam-se apenas ao nível do agregado monetário M1, que é um agregado restrito e apenas uma fração de M2. E dizem que por os governos terem facilidade em criar o dinheiro “FIAT” (dinheiro físico) – e isso é que causa a inflação, enquanto os BTC têm um teto máximo de 21 milhões.
    Mas a questão é outra – mesmo que o dinheiro fiduciário (de M1) desaparecesse e fosse substituído por 21 milhões de BTC a criação de moeda por via do crédito bancário continuava, ou seja M2 continuava a crescer por essa via.
    O que cria a inflação é o aumento da totalidade do dinheiro em circulação – M1+M2+M3+M4. A política monetária dos bancos centrais é dirigida tendo em conta a totalidade do dinheiro em circulação e não as notas e moedas.
    Se não perceberam isto, tenho pena porque é o básico. Vejam se acabam com o mito da grande virtude do limite de 21 milhões de BTC. E deixem as comparações com o ouro – o ouro terá sempre procura por ser usado na ourivesaria e em múltiplos fins industriais. O BTC, como um tipo financeiro, pode ou não valorizar no futuro. O BTC tem a procura que calhar, pode ser a mesma que têm atualmente os NFT.

    • Max says:

      Ni fim: O BTC, como um tipo de ativo financeiro (…)

    • A Bitcoin não compete diretamente com o dólar ou com outras moedas fiduciárias. A Bitcoin compete com outros ativos: ouro, imobiliário, ações. O dinheiro não é apenas criado com a concessão de crédito bancário. O dinheiro é criado quando os bancos centrais decidem criá-lo para financiar as despesas governamentais. É assim que o dinheiro é introduzido na economia. Quando é necessário introduzir liquidez na economia, os bancos centrais compram geralmente títulos de tesouro ou obrigações com novo dinheiro criado digitalmente. Esse dinheiro é depois usado para pagar salários, financiar obras públicas e outros projetos do governo.

      https://www.youtube.com/watch?v=mrjoElG8KGI

      • Max says:

        Isso era dantes. Os bancos centrais de cada país europeu (e agora o BCE) estão impedidos de financiar despesas governamentais comprando títulos de divida pública. O FED, diretamente também não pode, embora possa por via indireta comprar títulos de dívida pública aos bancos para injetar liquidez no sistema bancário – mas atenção que o FED é independente (a contragosto de Trump), não faz isso para financiar as despesas do governo.
        Mas isso continuava o mesmo se o euro ou o dólar fosse substituído pelo BTC.
        Correção acima de duas expressões erradas:
        “Os textos bitcoinistas situam-se apenas ao nível do agregado monetário M1 que é um agregado restrito e apenas uma fração de M2” – é, repetivamente M0 e M1, tal como no texto que se segue.
        Também M1+M2+M3+M4 é uma expressão errada, visto que constituem suconjuntos do agregado do nível seguinte. A expressão correta é: A política monetária dos bancos centrais é dirigida tendo em conta a totalidade do dinheiro em circulação (M0, M1, M2, M3 e M4) e não, apenas, as notas e moedas em circulação.

    • andre says:

      Mas o BTC tendo uma ledger verificável, esse tipo de artifícios económicos são facilmente expostos e no fim a velha máxima prevalece ” não tens as keys não és dono do BTC”

  3. Factos says:

    Xiu! Precisamos deles pobres!!!!

  4. Alejandro says:

    Mas a partir do momento em que qualquer método e tipo de dinheiro é usado massivamente, ele não desvaloriza? Assim como acontece nos investimentos bolsistas,

    • David Guerreiro says:

      Não, se for limitado. Se for limitado e muito usado, a tendência é valorizar.

      • Alejandro says:

        Caro David, obrigado pela resposta. É que há a questão das bolhas e da especulação, que no início é uma valorização e uma corrida desenfreada, depois há o apogeu e o seu declínio.

    • Tiago says:

      O BTC pode ser muita bom… ou pode ser simplesmente como os bolbos de tulipa no seculo 17 na holanda. Era giro e valioso enquando foi giro. Depois simplemente deixou de ter valor, e toda a gente perdeu o investimento. Só o tempo dirá.

  5. cAPEX says:

    2025: Solana

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